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Cronologia


1917 – Manlio Moretto nasce em São Paulo, no bairro de Vila Mariana. Seus pais, Antônio Moretto e Marcela Guerato, eram italianos oriundos, respectivamente, de Pádua e Verona.

1927 – Seus professores do curso primário pedem-lhe que desenhe Tiradentes, D. Pedro, flores, cavalos... Ginasiano do Colégio Nossa Senhora do Carmo, desenha o mapa do Brasil e tira solene zero, por não acreditar o professor que efetivamente fora ele quem fizera o trabalho.

1934 – Copia, amplia e dá o colorido ao quadro Bodas de Ouro de Arturo Ricci.

1935 – Ingressa no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

1939 – Aprende Desenho Arquitetônico com o professor Francisco Prestes Maia.

1942 – Forma-se em Engenharia Civil e começa a trabalhar na Light.

1943 – Conhece o artista plástico Edgard Oehlmeyer.

1953 – Realiza incursões artísticas pelo Brasil na companhia de Oehlmeyer.

1963 – Ganha o 1º prêmio (Menção Honrosa), no Salão Paulista de Belas Artes.

1967 – Uma galeria de Curitiba recusa uma obra sua por se enquadrar na Escola Realista. O diretor pretende comprar a obra para si, mas Moretto recusa.

1974 – Exposição individual no Instituto de Engenharia de São Paulo.

1977 – Aposenta-se da Light no dia 06 de julho. No mesmo dia recebe oito convites de emprego, acabando por aceitar o da CESP, porque um amigo trabalhava lá – não sabendo sequer se o salário que iria receber superava o de outros convites de emprego.

1983 – Deixa de participar dos Salões de Belas Artes.

1989 – Na casa onde nasceu amplia o antigo quarto dos pais e faz seu novo atelier.

1994 – Aos 52 anos de profissão, aposenta-se definitivamente para terminar sua incomensurável obra artística: óleos esperando pelo retoque final.

1998 – Muda-se para o interior (Campinas), e constrói um grande estúdio, da largura da casa, no fundo do quintal.

2000 – Começa a pintar óleos de grandes dimensões.

2007 – Deixa a pintura a óleo e começa a pintar desenhos aquarelados em telas de grandes dimensões.

 

[...] Em cada elemento destacado pelo pintor, uma variada gama de informações registra testemunhos de histórias; reúne histórias e histórias com um forte poder de representação. Evidenciando uma observação nostálgica, faz valer as particularidades da sua visão do Brasil.

Salomé Castro. O Comércio do Porto. Porto, Portugal, 16/07/2000

 

 

 

 
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